23 novembro 2009

SALAZAR E OS MILIONÁRIOS


É apresentado depois de amanhã o livro "Salazar e os Milionários", que desvenda o relacionamento entre os principais empresários e o homem que governou Portugal durante 40 anos. Da autoria do jornalista Pedro Jorge Castro, o livro baseia-se no diário do ditador e também em correspondência particular, relatórios e outros documentos, a maior parte inéditos.Em anexo aos vários capítulos são reproduzidos 11 rascunhos escritos por António de Oliveira Salazar, mais 141 cartas e 16 telegramas privados que foram guardados pelo governante e estão agora arquivados na Torre do Tombo. Ricardo Espírito Santo, avô do actual presidente do BES, Ricardo Salgado, era o empresário mais próximo do Presidente do Conselho. Encontravam-se quase todos os domingos ao fim da tarde, na residência oficial em São Bento ou no forte do Estoril, para conversar sobre os negócios, as viagens do empresário e até espionagem.No livro, são relatados episódios da relação com as várias gerações das famílias Mello e Queiroz Pereira, os favores pedidos por António Champalimaud, os encontros com Manuel Bulhosa e com o duque de Palmela ou a forma como Artur Cupertino de Miranda se aproximou do ditador nos últimos anos do Estado Novo. "Salazar e os Milionários" fala também da relação de Salazar com o dinheiro, na sua vida privada e na gestão do país, do seu envolvimento nos negócios dos diamantes e nas guerras do petróleo, e dos favores que concedeu aos fundadores do Hotel Ritz. A apresentação será feita pelos historiadores António Costa Pinto e Rui Ramos, às 18h30, na Fnac Vasco da Gama. O livro, editado pela Quetzal, chega às livrarias nesta sexta-feira, dia 27.
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Aguarde-se que apareça quem conte a história de SALAZAR E OS POBRES... que fervorosamente rezavam pela longevidade do ditador, sob a orientação dos padres da Igreja católica, apostólica, romana, atormentados com os iminentes perigos do comunismo (bem... quero aqui deixar expresso que, em minha opinião, se os comunistas não têm as facetas que o antigo regime lhes imputava, a sua actuação no regime que sucedeu ao antigo, muitas vezes deu razão ao botas... São intrinsecamente destrutivos, inúteis e inaptos para servirem o regime democrático multipartidário. Potencialmente anti-democráticos...

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