O CASO MADELEINE
Alexander Wykeham Ellis, embaixador inglês em Lisboa em 2007, admitiu ao seu homólogo norte-americano na capital portuguesa, Alfredo Hoffman, que tinha sido a polícia inglesa a encontrar provas contra os pais de Madeleine, segundo um telegrama confidencial.
O telegrama, agora divulgado pelo jornal espanhol El País, é datado de 28 de setembro de 2007 e refere-se a um encontro entre os dois diplomatas que decorreu em Lisboa a 21 de Setembro.
Entre vários outros temas, incluindo a Rússia e o Zimbabué, os diplomatas discutiram o desaparecimento de Madeleine McCann, no Algarve, em Maio desse ano, numa altura em que se mantinha grande atenção mediática sobre o assunto.
"Sem aprofundar nos detalhes do caso, Ellis admitiu que a polícia inglesa tinha desenvolvido as provas atuais contra os pais McCann, destacando que as autoridades dos dois países [Portugal e Reino Unido] estavam a cooperar", escreve o embaixador no telegrama descrito como "confidencial".
O diplomata britânico admitiu ainda ao norte-americano que a atenção da imprensa era esperada e "aceitável" desde que "os oficiais do governo mantivessem os seus comentários à porta fechada".
O jornal El País refere que este é o único telegrama - do leque de 250 mil obtidos pela organização WikiLeaks - que menciona o caso do desaparecimento de Madeleine da Praia da Luz.
ASP
Entretanto...
O ex-investigador da PJ afirma que "é estranho" que seja necessário um embaixador falar de provas "para se dar alguma veracidade à responsabilidade dos McCann. No entanto, diz que não foram os ingleses os responsáveis.
"Eu acompanhei a investigação, sei o que lá está e sei o que falta fazer e sei que há responsabilidade no desaparecimento, não tenho dúvida nenhuma quanto a isso", afirmou Gonçalo Amaral, o ex-coordenador da investigação do desaparecimento de Madeleine McCann, na Praia da Luz, no Algarve, em maio de 2007.D.N.
Entretanto...
O ex-investigador da PJ afirma que "é estranho" que seja necessário um embaixador falar de provas "para se dar alguma veracidade à responsabilidade dos McCann. No entanto, diz que não foram os ingleses os responsáveis.
"Eu acompanhei a investigação, sei o que lá está e sei o que falta fazer e sei que há responsabilidade no desaparecimento, não tenho dúvida nenhuma quanto a isso", afirmou Gonçalo Amaral, o ex-coordenador da investigação do desaparecimento de Madeleine McCann, na Praia da Luz, no Algarve, em maio de 2007.D.N.
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