05 maio 2009

AS AGRESSÕES DOS AGENTES DO PCP

O episódio da agressão a Vital Moreira representa um claro retrocesso no espírito democrático deste Portugal de Abril. Os acontecimentos do 1º de Maio não darão ao candidato do PS os mesmos frutos que a agressão da Marinha Grande deu a Mário Soares nas presidenciais de há mais de duas décadas, mas têm a mesma simbologia política: intolerância e ódio.
Não suscitando quaisquer dúvidas o repúdio de tão lamentável incidente, não deixam de ser espantosas as reacções dos líderes do PCP, Jerónimo de Sousa, e de Carvalho da Silva, da CGTP. Jerónimo de Sousa esquivou-se a repudiar o incidente com a fantasiosa argumentação de que não comenta o que não viu. Quando se esperava, numa situação destas, que o PCP pudesse demonstrar estar a milhas do sectarismo de outros tempos, os comunistas preferiram manter-se numa qualquer barricada da história.
Também Carvalho da Silva, líder sindical
incensado por Mário Soares e outros senadores da política nacional, não hesitou em manipular o sofrimento de trabalhadores desempregados para, na prática, legitimar a intolerância de meia dúzia de energúmenos. Como se fosse dono do sofrimento alheio, Carvalho da Silva insultou a sua própria inteligência ao admitir implicitamente que Vital Moreira se pôs a jeito… Lamentável
!
Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto do C.M.

1 comentário:

Lisandro Ferreira disse...

Afinal não estavam sós. O B.E. faz marcação cerrada aos da foice e o martelo. Seria bom que se comessem uns aos outros (literalmente) e deixassem a gente normal em paz.