18 outubro 2011

GUERRA AOS SERVIDORES PÚBLICOS, REFORMADOS E À ECONOMIA

COMO É QUE ESTA NULIDADE CHEGOU AO PODER?
Que frágil é o nosso regime democrático
qualquer bardamerda
toma conta
desta geringonça

André Freire, Guerra aos servidores públicos, aos pensionistas e à economia, hoje no Público. Excertos, sublinhado meu:
«Estas medidas [...] representam um monumental embuste face ao que o PSD sempre defendeu no passado ano e meio. [...] O primeiro-ministro ainda disse que cortou [...] nos salários dos servidores públicos porque a média salarial na FP é 15 por cento superior, em média, à dos salários do privado, e porque o corte na FP ajuda ao défice, no sector privado não. Esta argumentação não é séria. Primeiro, porque para uma comparação rigorosa teria de manter-se constante o nível de qualificações: sabemos que a estrutura qualificações da população activa é muito baixa e que é no sector público que se concentram as maiores qualificações (professores, médicos, juízes, magistrados, investigadores, profissões científicas e técnicas). Ao contrário das carreiras pouco exigentes de certos políticos, que passaram das “jotas” para o Parlamento e depois para a administração de empresas de amigos políticos, é na alta administração que se concentram as carreiras mais exigentes, seja em termos de entrada, seja em termos de progressão. [...] Estas medidas [...] radicam num profundo ódio ideológico aos servidores públicos. [...]»

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