18 outubro 2011

OS ROBÔS PROGRAMADOS... PARA SACANEAR O ZÉ

Os robóticos dissimulando alguma vergonha

O economista Sandro Mendonça considera que a proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2012 (OE2012) é "um suicídio assistido à classe média", que contribui para "um ambiente de amargura e de falta de ânimo" na população.
"A questão que me parece contundente tem a ver com o facto de o Executivo estar a ser criativo de forma enviesada para as classes médias e classes baixas de um país que é o mais desigual da Europa Ocidental", afirmou o economista Sandro Mendonça, um dia depois do Governo ter entregue a proposta do OE 2012 no Parlamento.
Em declarações à Lusa, o docente da ISCTE - Business School defendeu que o documento é "como uma recessão induzida, um suicídio assistido à classe média, que tem ramificações capilares no resto da economia, sobretudo em relação ao crédito mal parado", considerando que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, "está a induzir um ciclo vicioso".
"Tem sido hábil em termos de gestão dos média, mas sem sentido de Estado", acusou.
Para o economista, "o Governo perdeu uma oportunidade de ser criativo por exemplo em relação ao IVA, porque aumenta a taxa para um conjunto de bens, mas perde uma oportunidade de ser criativo na taxação temporária de bens de luxo, como imóveis e de carros de alta cilindrada".


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