16 novembro 2011

COELHO É PARA O TACHO
















  • Lusa




  • Pronto, confesso: eu gosto do Passos Coelho!

    Na minha opinião ele é um original. É o único Coelho que não teme o caçador, de tão habituado que está a dar tiros nos próprios pés. Além disso, é dono de um sentido de humor refinado, como ficou provado nas últimas eleições legislativas. Chamar à sua campanha eleitoral "campanha da verdade" revela um domínio da ironia que, tenho de reconhecer, invejo.
    Foi durante a campanha eleitoral que comecei a simpatizar com o líder do PSD. Quem me conhece sabe que não resisto a uma boa piada, e com Eduardo Catroga e Fernando Nobre a apoiarem a sua candidatura Passos Coelho conquistou-me logo ali, ainda eu não sonhava que metade da sua campanha ia ser feita em Lá Menor. Aliás, se há coisa que posso apontar hoje ao nosso primeiro-ministro é o facto de, desde que foi eleito, nunca mais ter aparecido a cantar. Cheira-me que Passos Coelho é como a Dina: hoje em dia só os ouvimos a cantar em tempo de eleições.
    Outra coisa que admiro em Passos Coelho é a inteligência. Por exemplo: depois de ter subido o IVA dos refrigerantes e dos bilhetes para espectáculos, percebeu que mexer no IVA do vinho depois de uma ano em que o Benfica não foi campeão era má ideia. Como não gostar de uma pessoa assim?
    E sim, eu sei que há quem o acuse de ter mentido e de não cumprir as promessas. A essas pessoas só tenho uma coisa a dizer:
    a electricidade e o gás passaram de IVA de "bens essenciais" para IVA de "bens de luxo", mas o certo é que Passos Coelho sempre disse que era o "o mais africano de todos os candidatos"!

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