14 maio 2009

PROGRAMAS DE TV INESQUECÍVEIS



Respondendo ao desafio do Pedro Correia (Delito de Opinião) para indicar os seus programas de televisão inesquecíveis, Tomás Vasques enumerou os abaixo referidos, os quais, disse, ainda hoje seria capaz de rever com prazer. Por isso, inesquecíveis:
»Zip-Zip
»Os Marretas
»Columbo
»O tal canal
»O polvo
»Modelo e Detective
»Alô Alô
»Crime, disse ela
»Twin Peaks
»Sim, Sr. Ministro
»Gabriela
»Ficheiros Secretos
»O fugitivo


Tomás Vasques, por sua vez, desafiou outros amigos para que se submetessem ao mesmo exercício, entre os quais o Eduardo, autor do excelente Absorto, o qual deu o substancial contributo que seguidamente se discrimina, constituindo os dois uma súmula de programas de televisão com forte sabor nostálgico para uma certa geração, na qual me integro. Por isso me emiscui sem convite e apenas acrescento o Macgyver por considerar que está aqui o fundamental da coisa... e ele não podia faltar

»João Villaret (acompanhado, ao piano, por António Melo?) – uma introdução à poesia acessível a todos e sem concessões à facilidade;

»Mário Viegas – um amigo que simboliza, para mim, a força da palavra com um mundo de sensações e revoltas lá dentro;

»António Lopes Ribeiro – o mundo do cinema quando o cinema era quase só o “Museu do Cinema”, acompanhado pelo pianista “mudo” António Melo;

»Vasco Granja – a divulgação do mundo do cinema de animação e da banda desenhada polarizado, ao longo de décadas, por um só nome;

»Vitorino Nemésio (“Se bem me Lembro”) – as palestras de um grande poeta esquecido. As palavras enroladas em sabedoria tradicional por um erudito (açoriano);

» Padre António Ribeiro (futuro Cardeal Patriarca de Lisboa) – um padre, um bispo, um cardeal, que sabia a arte da comunicação; foi um elo na transição da ditadura para a democracia, moderando os ímpetos numa época de fogo;-

»Raul Solnado – uma extraordinária carreira de actor, um comediante ímpar, que deixa uma marca profunda na cena cultural portuguesa ampliada com o surgimento da televisão;

»Herman José - um comediante genial, mal amado no seu próprio país, arrumado na prateleira, ainda ouviremos falar dele;

»Artur Varatojo – não perdia os seus programas e cheguei a escrever-lhe, – fascinava-me a sua relação com os temas policiais;

» Festival da Canção – uma ambivalência político-cultural, ao mesmo tempo, no centro do poder e no lugar da resistência: Simone de Oliveira, Madalena Iglésias, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho …» Gabriela Cravo e Canela – uma novela empolgante, luxuriante, sedutora. Assisti a quase todos os episódios como se de uma ida ao cinema se tratasse, …

» A Guerra – por Joaquim Furtado – uma série de documentários para a história do género em Portugal;

» Europeu de Futebol de 2004 – a transmissão dos jogos da selecção portuguesa – ou como sofrer, de forma apaixonada, o sonho da epopeia dos pequenos ganharem aos grandes – ir à janela, sair à rua, olhar as bandeiras nacionais por todo o lado … um ponto de vista acerca do patriotismo …;

»Debate Político – Até ao 25 de Abril de 1974 os portugueses nunca tinham visto um debate político. Muito menos pela TV. Este debate entre Mário Soares e Álvaro Cunhal (6 de Novembro de 1975) foi um momento marcante de uma nova época da vida pública portuguesa.

»RTP Memória - para fechar uma referência a um canal da RTP que é um dos únicos repositórios, na área do áudio visual, da memória da segunda metade do Século XX português.[Vou passar à Tinta Azul, ao António Pais, ao Macro, à menina_marota e ao Rui Perdigão e que ninguém se sinta obrigado…]

E JÁ AGORA TAMBÉM ESTES:

-O Santo

-Os vingadores

-Olho Vivo

-Casei com uma feiticeira

-Uma Família às direitas



















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