14 maio 2011

PSD - UM PARTIDO À DERIVA

                                                                             


Em mais um passe de mágica  ao estilo Miguel Relvas, o presidente do PSD informou  que o capítulo da educação do seu programa era para melhorar!...  Dito de outra forma é para esquecer...
É fácil de perceber que se amanhã  Coelho reunir com economistas e ouvir críticas ao seu programa responderá que o capítulo da economia será melhorado, se reunir com médicos será o capítulo da saúde a ser esquecido, e por aí adiante. Por outras palavras, o programa eleitoral do PSD é uma versão para testes, não passa de uma versão beta e nada nos garante que a definitiva seja idêntica ou mesmo que venha a ser colocado no mercado.
Tínhamos um partido em que cada um apresentava as propostas que lhes dava na gana, enquanto o líder ia dizendo banalidades ao mesmo tempo que o Relvas garantia que nem tudo o que se ouvia seria considerado no programa. Agora temos um líder que não sabe muito bem o que propôs no programa e que à primeira crítica promete melhorá-lo, isto é, mudá-lo. Já não bastava a confusão com a taxa da TSU, agora é todo o programa que parece ter sido embalado numa caixa da Lego. Quando se compra um Lego há um plano principal, mas são apresentados vários projectos para as peças que são vendidas e as crianças ainda podem desfazer tudo e construir à sua vontade.
O pior que pode suceder a Portugal é vir a ter um primeiro-ministro que não confia nas suas propostas, que não consegue pôr ordem no seu partido, que se deixa tutelar por emissários de Belém e que não sabe muito bem o que quer para o país. Como pode Passos Coelho saber o que quer para a economia se não sabe o que quer para a educação? Sabia-se que Passos Coelho queria destruir tudo o que se fez no sector da educação com resultados positivos, agora sabemos que o líder do PSD não tem a menor ideia do que pretende com o sector, foi o que sucedeu com a tentativa de suspensão da avaliação dos professores, primeiro destruía-se e depois logo se veria o que fazer.
E por aí adiante


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