10 maio 2011

RESENHA HISTÓRICA DE UM PROMITENTE CANDIDATO A P.M.

                                                          

Passos Coelho era detestado em Belém e acarinhado por Ângelo Correia, outro proscrito do cavaquismo. Hoje é apoiado em Belém e acarinhado por Eduardo Catroga, um braço direito de Cavaco Silva. O que se passou no período em que ocorreu esta transformação? O país foi atirado deliberadamente para uma crise política que o forçou a ajoelhar-se perante o FMI e os novos tigres da União Europeia, Cavaco assobiou para o ar mostrando que a magistratura activa deu lugar à magistratura do canário mudo e Passos Coelho ficou a saber que a mentira tem perna curta. Ficamos a pensar que falhado o golpe de Estado das escutas a Belém alguém decidiu ser mais afoito não hesitando colocar o país em risco, obrigando os portugueses a engolir uma dose dupla de austeridade só para,  finalmente, se ver livre de Sócrates. Pensar que tudo isto foi estratégia de Passos Coelho é ilusão, o líder do PSD pode ser palerma mas não é canalha,  pode ser mentiroso mas não domina a arte da conspiração, pode não ter ideias próprias e por isso mesmo toda esta manobra é demais para a sua escassa inteligência estratégica.  
                                                     

Sem comentários: