Os franceses não gostam de Dominique Strauss-Kahn, não pelo que tenha feito, ou não, no seu quarto de hotel em Nova Iorque, mas simplesmente porque estragou o ambiente.
Depois do caso DSK, a França não voltará a ser a mesma. À semelhança do que se passou no caso Dreyfus - que, no final do século XIX, confrontou a França com o seu antissemitismo -, esta história de um homem poderoso atraiçoado pela sua libido soa a dobre de finados pela sociedade patriarcal francesa.
A seguir à prisão de DSK, a sua fama de predador sexual foi ampliada por uma série de revelações. De acordo com a tradição jornalística francesa, a maioria dessas histórias era conhecida, mas nunca tinha sido tornada pública.
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