08 outubro 2011

UM IMBRÓGLIO

 


A 27 de Julho de 2010 soube-se que Jardim Gonçalves, fundador e presidente do BCP, bem como Filipe Pinhal (vice-presidente), Christopher de Beck e António Rodrigues (administradores), todos acusados dos crimes de manipulação de mercado e falsificação de documentos, iam a julgamento. Jardim Gonçalves, que já estava inibido de exercer cargos na área financeira durante nove anos, também foi condenado pelo Banco de Portugal, em Maio de 2010, a pagar uma coima de um milhão de euros por prestação de informação falsa relativa a 17 offshores geridos pelo Millennium BCP. Fora do julgamento ficavam Alípio Dias, António Castro Henriques e Luís Gomes, a quem o BdP aplicou coimas. Os acusados recorreram. Ontem, o juiz António da Hora mandou anular o processo. O BdP vai recorrer. Em vista disto, a acusação do Ministério Público, decorrente da condenação do BdP, foi suspensa.
in Da Literatura

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