03 outubro 2011

O RISCO DE CONTÁGIO DA CRISE GREGA

O Vice-presidente da Comissão Europeia disse hoje que o risco de contágio da crise grega é proporcional à lentidão e ineficácia da Europa, e à actuação unilateral de alguns países.
"O risco de contágio da Grécia é evidente", e cresce enquanto não é encontrada uma solução que "acalme os mercados", afirmou hoje Joaquín Almunia, citado pela agência Efe.

O responsável recordou que a Irlanda e Portugal estão sujeitos a programas de
ajuda externa, enquanto países como Itália, Espanha e Bélgica poderão enfrentar, no futuro, "problemas de liquidez e de solvência", vindo a necessitar de uma "barreira de protecção".
De acordo com Almunia, essa protecção deverá ser criada pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), que deve dotar-se de instrumentos que o tornem "credível".
A respeito da crise profunda que abala a Grécia e ameaça minar os países periféricos, Almunia defendeu o desbloqueio dos 8 mil milhões de euros da segunda ajuda à economia helénica, e deixou críticas à ineficácia e lentidão da acção europeia.

Jonal de Negócios

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