19 agosto 2011

CRESPO

19.1.09

                                                                                                                             

MÁRIO CRESPO BY HIMSELF

Um amável leitor enviou-me este clip, com pouco mais de seis minutos, que recomendo. Crespo não se recorda em quem votou há quatro anos e afirma que "provavelmente" votará em Sócrates este ano. O argumentário que enuncia para justificar a opção revela, de facto, o quanto tem aprendido nas "conversas" que mantém frequentemente com Pedro Silva Pereira ou Augusto Santos Silva no seu "Jornal das 9". Logo no início, afirma-se conservador de maneira muito trapalhona e sem sequer ter uma ideia do que é ser conservador. Fala com displicência dos EUA (e "do Obama") onde residiu. Este vídeo devia passar em todos os cursos de comunicação social e cultural. É que Crespo, até pela idade, devia ser considerado um "exemplo" para a classe jornalística. Durante muito tempo, eu, humilde espectador, pensava assim. Sucede que Crespo, o jornalista (não o cidadão), partiu numa direcção inesperada rumo ao que de pior o jornalismo português nos tem oferecido nestes "anos Sócrates". Há dias inventou uma crispação com Belém para se vitimizar de "perseguição". Pressurosa, a rapaziada "Sócrates friendly" seguiu-lhe religiosamente os passos. Não lhe serviu de nada. Até o pequeno Vitorino o ultrapassou em "share" na estreia das suas entrevistas na SIC. Crespo quer chegar ao milhão de espectadores. Não merece dez.

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